Açores

Nove ilhas, um destino incomparável.

No coração do Atlântico Norte, a meio caminho entre a Europa e a América, ergue-se um conjunto de nove ilhas vulcânicas que formam um dos segredos mais bem guardados do turismo mundial: os Açores.

Este arquipélago português é um santuário de natureza em estado puro, onde paisagens exuberantes convivem com tradições seculares e uma hospitalidade autêntica. Montanhas cobertas de vegetação luxuriante, lagoas escondidas em crateras, águas termais, falésias escarpadas, fajãs à beira-mar e campos de hortênsias desenham um cenário onde cada ilha tem identidade própria.

Mais do que um destino, os Açores são uma experiência sensorial — ideal para quem procura autenticidade, sustentabilidade e ligação profunda com a natureza e a cultura local.

Na Açoreana – The Azores DMC, conhecemos cada recanto do arquipélago como quem conhece a sua casa. Criamos itinerários personalizados que revelam o melhor de cada ilha e proporcionamos experiências verdadeiramente transformadoras para viajantes exigentes e conscientes.

Santa Maria – Praias douradas, geodiversidade e clima ameno.

Primeira ilha a ser povoada, Santa Maria tem uma identidade distinta: clima mais seco, solos mais avermelhados e tradições marcadamente rurais. É a única ilha com praias de areia clara (como a Praia Formosa), e destaca-se pela geodiversidade do Barreiro da Faneca e da Pedreira do Campo.
As festas religiosas, a música popular e o artesanato local mantêm viva a alma mariense. É também um excelente ponto de entrada para programas de sol e mar com cariz cultural.

São Miguel – A porta de entrada dos Açores e a maior das ilhas.

Conhecida como “Ilha Verde”, São Miguel combina natureza vulcânica com tradições culturais profundamente enraizadas. A sua história cruza-se com o povoamento inicial do arquipélago no século XV e com o desenvolvimento económico a partir da agricultura e da produção de chá e ananás.
Locais de interesse como a Lagoa das Sete Cidades, as Furnas com as suas caldeiras e termas, a Lagoa do Fogo e as plantações de chá da Gorreana oferecem experiências autênticas ligadas à geotermia, biodiversidade e agricultura local.

Terceira – Centro histórico, militar e cultural do arquipélago.

Com Angra do Heroísmo classificada como Património Mundial pela UNESCO, a Terceira desempenhou um papel estratégico nos séculos XVI e XVII como entreposto atlântico. A arquitetura barroca, os fortes e igrejas, bem como tradições como as touradas à corda e as Festas Sanjoaninas, fazem da ilha um centro cultural dinâmico.
O interior vulcânico da ilha, com destaque para o Algar do Carvão, oferece experiências únicas de exploração geológica, enquanto a gastronomia tradicional completa a oferta com autenticidade.

Pico – A ilha da montanha, dos vinhos e da herança baleeira.

Dominada pelo ponto mais alto de Portugal, a Ilha do Pico foi marcada pela atividade baleeira e pela vitivinicultura em solo basáltico. As vinhas protegidas por muros de pedra, classificadas como Património Mundial, são um exemplo vivo de adaptação humana ao ambiente.
A montanha atrai caminhantes e aventureiros, enquanto a costa marítima oferece observação de cetáceos de excelência. A identidade local reflete-se também nos museus e no modo de vida vincadamente insular.

Faial – Ponto de encontro de culturas náuticas e cenário vulcânico único.

O Faial destaca-se pela sua marina internacional, ponto de passagem de velejadores de todo o mundo, e pelo icónico Peter Café Sport. A erupção do Vulcão dos Capelinhos em 1958 criou uma paisagem árida de grande interesse científico e turístico, complementada por um centro interpretativo moderno.
A cidade da Horta mistura tradição e cosmopolitismo, sendo também ponto estratégico para combinar rotas com o Pico e São Jorge.

São Jorge – A ilha das fajãs, trilhos e sabores intensos.

Com falésias vertiginosas e mais de 40 fajãs – planícies costeiras formadas por deslizamentos ou lava – São Jorge é um paraíso para caminhadas e imersão na paisagem rural.
O famoso Queijo de São Jorge (DOP) é símbolo da cultura agropecuária da ilha. A Fajã da Caldeira de Santo Cristo, acessível por trilho, é um ex-libris do turismo de natureza e contemplação. A ilha mantém uma vida comunitária forte, enraizada em valores de autenticidade e partilha.

Graciosa – Património geológico e serenidade rural.

A “ilha branca” destaca-se pela Furna do Enxofre, uma caverna vulcânica única com lago de enxofre, e pelos moinhos com velas vermelhas, que conferem um caráter pitoresco à paisagem.
A Graciosa é a mais plana das ilhas centrais e ideal para programas de slow travel e bem-estar. Com tradição agrícola e vínica, oferece tranquilidade, autenticidade e um património imaterial fortemente preservado.

Flores - Natureza em estado puro e um dos destinos mais remotos da Europa.

Com dezenas de quedas de água, lagoas e vegetação exuberante, a ilha das Flores é uma reserva da biosfera da UNESCO. O Poço da Ribeira do Ferreiro e a Rocha dos Bordões são verdadeiros ícones naturais.
Com forte ligação à terra e ao mar, a ilha oferece experiências imersivas ligadas ao património natural e ao turismo consciente. A baixa densidade populacional permite um contacto genuíno com a comunidade local.

Corvo – A menor ilha, com a maior essência.

Com uma única vila e menos de 500 habitantes, o Corvo oferece uma experiência insular profunda. O Caldeirão, cratera vulcânica imponente, é o ponto alto da ilha — literalmente e simbolicamente.
O estilo de vida comunitário, a cultura e a ligação íntima com a natureza fazem do Corvo um destino ideal para programas de turismo regenerativo, observação de aves e retiros exclusivos.